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Falta de professores de EE provoca manifestação
Por Ana Sofia Marques (Aluna, 7ºC), em 2014/11/11707 leram | 0 comentários | 218 gostam
A falta de professores de Educação Especial levou a que representantes das associações de pais do Agrupamento de Escolas das Taipas se manifestassem no Porto, junto da DSRN, a 3 de novembro.
Em assembleia convocada para o dia 24 de outubro, pelas 21:30 horas, os pais decidiram levar o seu protesto e preocupação junto das entidades competentes, na Direção de Serviços da Região Norte, que assumiu duas formas: a recolha de assinaturas de pais, professores, funcionários e elementos da comunicação em abaixo-assinado, que decorreu de 27 a 31 de outubro junto do portão norte na Escola Básica das Taipas e também nas outras escolas do AET, e que foi entregue como forma de pressão na manifestação dos pais que se deslocaram ao Porto.
Foram convidados 1500 pais e compareceram cerca de cinquenta, um número suficiente para se fazerem ouvir. Estas e outras informações foram recolhidas pelos Pequenos Jornalistas do 7ºC que, no dia 4 de novembro, foram entrevistar o diretor do AET, professor Mário Rodrigues, que prontamente os elucidou.
Para além das duas medidas atrás citadas, os pais enviaram cartas para diversas entidades: presidente da república, primeiro ministro, assembleia da república, imprensa regional (Reflexo), tendo ainda contactado várias estações televisivas (Porto Canal, TVI) que fizeram reportagens sobre o assunto ao longo da semana.
Inquirido sobre o sucesso da manifestação, o diretor referiu que “As manifestações têm sempre sucesso, porque mostram a preocupação e levam o protesto às entidades responsáveis.” E acrescentou “Enquanto escola, se não houver resposta positiva, vamos ter de gerir a Educação Especial com os professores que temos e encontrar respostas para apoiar os alunos da melhor maneira que nos for possível. Quanto a novas ações desencadeadas pelas associações de pais, só eles é que poderão decidir.”
Tendo-lhe sido pedida a sua opinião pessoal sobre o assunto, adiantou que “Os alunos da EE já são alunos com tantos handicaps e falhas na sua vida privada enquanto pessoas que mereciam da escola todo o apoio possível e imaginário. Este ano, temos menos três professores e mais alunos de Educação Especial, pelo que não se pode dar o apoio que eles merecem e a que têm direito.”
Preocupados, os pequenos jornalistas do 7ºC deixam a promessa de se manterem a par da evolução dos acontecimentos.

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