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Recriação Histórica da Junta de Salvação Nacional
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2014/07/31847 leram | 0 comentários | 217 gostam
A 24 de abril, a disciplina de História realizou no polivalente, nos intervalos das 9.45h e das 14.50h, a recriação histórica da Junta de Salvação Nacional, que envolveu alunos do 9ºA, B, E, G, os quais efetuaram uma leitura encenada daquele momento.
Esta junta era composta por um grupo de militares designados para apoiar o I Governo Provisório, após o golpe de estado que derrubou o regime fascista, no dia 25 de abril de 1974.
Esta Junta esteve em funcionamento entre 1974 e 1975, após o comunicado do presidente António de Spínola à 01:30 do dia 26 de Abril. Constituíam-no sete oficiais superiores e generais dos três ramos das Forças Armadas: António de Spínola, Francisco da Costa Gomes e Silvério Marques, do Exército; Pinheiro de Azevedo e Rosa Coutinho, da Armada; Galvão de Melo e Diogo Neto, da Força Aérea. A sua missão seria a de implementar o Programa do MFA, que naquela mesma data era publicamente anunciado, e que se poderia sintetizar na conquista de três Ds: Desenvolvimento, Democratização e Descolonização.
A sessão foi apresentando alguns momentos históricos: comunicado do MFA com as razões da suas existência a 25 de abril de 74, a proclamação lida ao país por Spínola a 26 de abril, o comunicado da junta permitindo o regresso dos exilados políticos a 31 de abril, a advertência ao país a 3 de maio para acalmar os ânimos das mentes mais agitadas e impedir que cometessem atos de insubordinação e interferissem na confiança que o país depositara no movimento, pois corria-se o perigo de se poder incorrer num sistema totalitário que o país queria definitivamente abatido e, finalmente, a ameaça da junta de tomada de medidas punitivas, difundida a 4 de agosto, contra alguns focos de movimentos políticos extremistas que visavam desacreditar as Forças Armadas e minar as Instituições políticas, com o objetivo de impedirem o desenvolvimento do processo de democratização da vida política do país.
A Junta de Salvação Nacional foi extinta, no dia 11 de março de 1975, sendo substituída pelo Conselho da Revolução, que assumiu todas as funções e poderes do órgão extinto.
No fim da recriação, os alunos distribuíram cravos brancos e vermelhos por quantos tinham assistido- alunos, professores e funcionários.

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