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Júlio Borges apresenta "País sem Números"
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2014/03/114097 leram | 0 comentários | 216 gostam
A 10 de março, Júlio Borges apresentou o livro "País sem Números", na Escola Básica das Taipas, aos alunos do 5º ano.
De manhã, esteve com os alunos dos 5ºA, B e C e, de tarde, com as turmas D, E e F.
Natural de Bragança, Depois de uma passagem pela Madeira, Júlio assentou arraiais por estas terras minhotas, lecionando, atualmente, em Briteiros.
Nunca pensou ser escritor. Queria ser paraquedista e astronauta, mas tem vertigens e nem à tropa foi.
Lembrou-se de escrever histórias para resolver qualquer problema que os seus alunos tivessem na escola, já que a filha só gosta de ouvir histórias que já estejam em livro. Por exemplo, "O País sem Números" foi escrito em dois intervalos, mais ou menos uma hora. ;as tem livros mais complicados que exigem pesquisa e esses demoram muito mais a serem escritos. No momento, está a escrever uma aventura MAT com o Mário, a Amália e o Tiago, mas é um dos tais que exige invesztigação e por isso ainda está no início.
Esta obra tem uma página no Facebook e Júlio pediu aos jovens que respondessem a dois desafios. Um está lá colocado- transformar um quadrado de 64 quadrículas num retângulo com 65 quadrículas, sem acrescentar nada.
O outro desafio é escrever o convite que Euclides (a personagem do livro com o nome de um grande matemático) enviou a todos os Imprecisolenses (os habitantes da Inprecisolândia, o País sem Números)para comparecerem a uma reunião. Como os habitantes desconheciam os números e as letras, como é que ele fez o convite?
E falou em curiosidades matemáticas como a proporção áurea, ao mencionar que o cartão de estudante tem exatamente a mesma proporção da folha A4.
A PROPORÇÃO ÁUREA ou NÚMERO ÁUREO é uma constante algébrica irracional denotada pela letra - não posso teclar a letra grega, mas lê-se -PHI-, em homenagem ao escultor Phideas, que a teria usado para conceber o Parthenon e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. desde a Antiguidade, a proporção áurea é usada na Arte, na música, na arquitetura...Este número tem a ver com o crescimento e pode ser encontrado na proporção dos seres humanos tão bem representadas pelo "Homem Vitruviano" de Leonardo da Vinci.
E falou também da Sequência Fibonacci (de onde o número é extraído) - 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89...- na qual cada número é a soma dos dois números imediatamente anteriores na própria série.
O ilustrador Sebastião Peixoto já esteve no AET no ano transato e este ano, nas escolas do 1º ciclo. Gostou muito da ilustração e nunca pensou que o livro sairia assim.
A pergunta sobre a placa colocada à entrada da Imprecisolândia - 1+x - sobre o que significaria x, a solução vem no fim do livro. Quando lá chegou, Euclides sabia que havia ele e mais um número indefinido de habitantes, uma incógnita. Quando o país se passa a chamar Precisolândia, pois já conheciam a matemática, então x passou a significar 16524, o número de habitantes.
É um livro para chamar a atenção dos mais pequenos para a matemática com a qual convivemos no nosso dia a dia e sem a qual não poderíamos viver.
Entrem no blog
http://matematica-raciocioniodiversao.blogspot.pt


Ora vê o vídeo da apresentação:

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