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Visita ao Museu Interativo dos Descobrimentos
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2016/11/14384 leram | 0 comentários | 125 gostam
No dia 11 de novembro, as turmas do 8º ano realizaram uma visita de estudo ao World of Discoveries – Museu Interativo dos Descobrimentos e embarcaram num circuito turístico pelo rio Douro nos Blue Boats.
O World of Discoveries - museu interativo e parque temático, reconstrói a fantástica odisseia dos navegadores portugueses nos séculos XV e XVI, que sulcaram o globo “por mares nunca de antes navegados” à descoberta de um mundo desconhecido.
É o emblemático Infante D. Henrique que, à entrada, saúda os alunos e os convida a entrar. Ainda que seja apenas um holograma em tamanho real, o Infante apresenta a viagem e retrata a sua vida. E assim começa a viagem no tempo.
A primeira sala do museu, Intentos e Inventos, apresenta as embarcações da época, desde a barca à nau, passando pelo galeão e pela caravela. Para saber mais sobre estas é só explorar a informação através de monitores táteis. Os instrumentos utilizados para navegar, como a bússola, o astrolábio, a balestilha ou o quadrante também estão expostos.
Descendo para o porão da nau, são-nos dadas a conhecer várias características e as agruras da penosa vida dos marinheiros quinhentistas. No porão encontra-se o famoso rinoceronte trazido de África pelos portugueses e que o rei D. Manuel I ofereceu ao Papa Leão X, no século XVI. Ainda na nau é ilustrado o modo de vida dos navegadores, com as camas em ripas de madeira cobertas de palha onde dormiam, as mercadorias guardadas nos pipos que eram levadas e trazidas nas viagens, a comida e as armas. Por último, o estaleiro retrata o trabalho de construção das caravelas e naus, com um carpinteiro, o seu aprendiz e as ferramentas.
E por fim, a verdadeira viagem. Após o embarque dos jovens navegadores nos respetivos botes a viagem rumou ao hemisfério sul. E eis que entrados num túnel escuro e medonho como a noite, surge misterioso e ruidoso o cabo das tormentas, onde os visitantes são “engolidos pela bocarra” do gigante Adamastor e que de tanto gritarem, os jovens marujos com toda a certeza acordaram o Camões do seu sono eterno. A viagem pelo mar tenebroso é acompanhada com o uivar constante da tempestade e o mar incontrolável que quase invade os botes. Após este atribulado percurso, a viagem segue pelas florestas tropicais, onde a paisagem verde e as cascatas, com verdadeiras aves exóticas, transportam os viajantes para tais paragens. E depois de passar pela Índia, Timor, China, Macau, Japão e Brasil a viagem chega ao fim.
Todos manifestaram alegria e admiração por tão espetacular expedição.
O almoço em convívio e com permuta de iguarias, teve lugar nos belos recantos e jardins do Palácio Rosa Mota.
De autocarro percorremos as ruas do centro cidade permitindo conhecer e maravilhando-nos a preciosa arquitetura urbana do Porto.
Na margem sul, os visitantes embarcaram num Blue Boat que os levou rio acima, numa navegação calma mas não menos excitante pois as margens do rio Douro estão decoradas com uma arquitetura ímpar, colorida e transbordando história. Obras de arte ligam as cidades do Porto e de Gaia, num férreo entrelaçado, que só do génio de Eiffel e da sua escola, poderia resultar em pontes que impressionam e estão muito para além da sua primordial função.
 Foi um dia muito bem passado, rico em experiências e conhecimentos histórico-geográficos, onde teve lugar a desejada interligação entre a teoria e a prática, a escola e a realidade.
Esta visita foi organizada pelos professores de História e Geografia.

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