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Halloween na Escola Básica das Taipas
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2016/11/031203 leram | 0 comentários | 269 gostam
No dia 31 de outubro, realizou-se a comemoração do Halloween na Escola Básica das Taipas, com o concurso de abóboras e de bruxas para os 5º e 6º anos, respetivamente.
Mais uma vez a criatividade imperou e esteve presente nos trabalhos expostos, que continuaram a surpreender pela inovação dos materiais utilizados e da “elaboração” das bruxas ou das abóboras. Estas últimas, este ano, ultrapassaram de longe os feitos dos bruxedos.
As bruxas vencedoras foram: 1º Daniela Gomes (18); 2º Catarina Marques(16) e 3º Rodrigo Ribeiro (33), todas do 6ºC.
Quanto às abóboras, em 1º lugar classificou-se a nº 30 da Joana Cunha do 5ºD, em 2º a Inês Ferreira do 5ºC e em 3º a nº60 da Bianca Marques do 5ºA.
No jardim, à entrada da escola, fez-se a exposição de abóboras (Lanternas de Jack) que encheu os olhos de todos quantos cruzaram os portões com o seu colorido e, à noite, poucos as viram acesas.
No polivalente, a exposição de bruxas recebia alunos, professores e visitantes.

A origem da festa de Halloween data da época dos antigos festivais Celtas de solstício de verão. Este povo que viveu há 2000 anos na área que hoje é a Irlanda, o Reino Unido e o norte da França, celebrava o seu ano novo em 1 de novembro. Este dia marcava o fim do verão e da colheita, e o início do inverno escuro e rigoroso, uma época do ano que foi sempre associada com a morte. Os Celtas acreditavam que na noite anterior ao ano novo, a fronteira entre os mundos dos vivos e dos mortos se tornava ténue. Na noite de 31 de outubro, eles celebravam um ritual chamado Samhain (palavra de origem gálica que significa novembro), onde eles acreditavam que os fantasmas dos mortos retornavam para a terra. Além de causar confusão e prejuízos para a colheita, os Celtas pensavam que a presença dos espíritos tornava mais fácil para os sacerdotes druidas fazerem as suas previsões sobre o futuro. Como eram um povo dependente do mundo espiritual, estas profecias eram fonte importante de conforto e direcionamento durante o longo inverno. Para comemorar o evento, os sacerdotes druidas faziam enormes fogueiras, onde as pessoas se reuniam para queimar oferendas (parte da colheita) e sacrificar animais para as suas divindades.
A história das abóboras terá tido origem na antiga lenda Irlandesa sobre Jack, o bêbado. Um dia, em que deambulava pela floresta, enganou o diabo para conseguir algumas frutas de uma árvore. Depois da ajuda, Jack esculpiu uma cruz na árvore e o diabo ficou lá preso. Então, ele fez um acordo com o diabo para que este deixasse a sua alma em paz quando ele morresse. Mas o tiro saiu-lhe pela culatra e, quando ele morreu, o céu também não o aceitou. Então ele pediu ao diabo que o deixasse entrar mas, em vez disso, o diabo deu-lhe um pedaço de madeira em brasa. O Jack carregava a brasa num nabo oco, para iluminar o seu caminho, pois ele vagava através de uma escuridão eterna na Terra. Finalmente, o nabo foi substituído por uma abóbora nos Estados Unidos e tornou-se a Jack o'Lantern moderna. Tornou-se popular nos Estados Unidos, depois que os imigrantes irlandeses descobriram que as abóboras eram muito mais fáceis de esculpir que os nabos.

E a festividade anglo-saxónica acabou por invadir os outros países e generalizou-se a comemoração também devido à grande implementação da língua inglesa no mundo.

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