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Utopia Imaterial
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2015/05/15380 leram | 0 comentários | 132 gostam
O Eduardo e a Sara do 9ºC escreveram este texto sobre Liberdade- "Utopia Imaterial". Até quando será uma utopia?
Liberdade. O que é a Liberdade? É um sentimento? É uma ação ou um conjunto de ações? Poderá ser totalmente personificada, poderá alguém realmente ser chamado de “Livre”?
Fazer perguntas para obter respostas é o mais óbvio de todos os métodos para concluir qualquer tipo de projeto, mas como é que se tem a certeza de que um “sentimento”, alguma coisa imaterial não pode simplesmente ser analisada de modo a serem levantados factos?
Comecemos pelo início: O que é a Liberdade? Será “poder fazer o que quisermos”? Não deve ser, pois, para isso existem as Leis que nos inibem de fazer atos considerados imorais, que prejudicam os outros. Então, será Liberdade fazer o que quisermos sem prejudicar os outros? Talvez! Sinceramente, não penso que possa haver uma definição única e universal de Liberdade ou de qualquer outra coisa imaterial.
Será que esta pode ser representada por uma ação? Houve muitas revoluções na História do nosso Mundo a fim de alcançar ou tentar alcançar a Liberdade: A Revolução dos Cravos, em Portugal (25 de Abril de 1974); A Guerra da Independência Americana (1776); A Revolução Francesa (1789), entre muitas outras. Certamente nenhum destes acontecimentos deve ter concedido Liberdade a todos, mas a uma grande parte sim. Talvez a Liberdade não possa ser transformada num só ato, mas um só poderá alcançá-la.
Muitas pessoas travaram batalhas imensas e passaram anos isolados de tudo e de todos, para que os outros pudessem ser livres como humanos. Alguns deles como: Nelson Mandela, que passou 27 anos preso por lutar pela liberdade do povo da África do Sul; o Povo Português (força armada, meios de comunicação, etc), que lutou pela sua própria Liberdade e Dignidade!
A Liberdade foi, por muitos, em variadíssimos lugares e movimentos no nosso Planeta, “conquistada”, por vezes, com força (Independência do Haiti), e outras vezes pacificamente (Revolução dos Cravos). É certo que a Liberdade não pertence a ninguém, mas ao Povo de todo o Mundo. Todos temos direito a ser livres quanto às nossas decisões, atos, crenças, orientação sexual… Todos Nós Possuímos Direitos e Valores. Todos somos Dignos.
Infelizmente, nem todos conseguimos ter direito ao “ar” que nos é essencial - a Liberdade devia estar nos corações de todos. Mas isso não acontece. Provavelmente todos os que estão a ler este texto são livres, não vivem oprimidos por ninguém ou nenhuma organização. Outros ainda têm de enfrentar esta dura realidade, não são livres, não têm os mesmos direitos nem regalias que deviam ter. Muitas batalhas foram travadas para obter Liberdade, mas, mesmo assim ainda há muitos outros (e outras) que precisam de ajuda. Não nos fechemos com a nossa Liberdade e deixemos os outros a sofrer. Foi por isto que o povo português lutou para “respirar” no 25 de Abril.
Deste modo, acabamos o nosso texto apresentando a nossa ideia de liberdade, mas também deixamos um apelo, lutem pela vossa Liberdade e pela dos outros. Tentemos alcançar esta “Utopia”, para que possamos todos realmente vivê-la.

                                           Eduardo Cardoso, Sara Costa – 9ºC

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