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| Surpresa Natalícia | ||
| Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2012/12/12 | 633 leram |  0 comentários |  272 gostam | |
| Os pequenos jornalistas do 6ºC (Liliana, Rafaela, Daniela, Djany, Margarida, José Pedro) escreveram este pequeno texto. A criatividade fervilha naquelas cabecinhas, não acham? | ||
 A gargalhada conhecida chamou a minha atenção. Estava no Centro Comercial a fazer compras com a minha mãe. Olhei para o hall de entrada, à espera de o ver, mas não estava lá ninguém. Onde se esconderia a famosa personagem natalícia? E nos meus ouvidos voltou a ressoar: Ho! Ho! Ho! Estaria a sonhar? Belisquei-me e fechei os olhos por breves momentos. Com receio, abri-os à procura do emissor de tais sons, mas continuava a não descortinar nada. -Mãe, não ouviste nada? Assim como que uma espécie de gargalhada? A minha mãe olhou-me como se eu estivesse louco. Consultou a lista que levava e disse-me: -Ainda não compramos a prenda da avó Georgina nem da tua irmã. Enervado, perguntei-lhe se havia dúvidas sobre a prenda da Laura. Só podia ser uma boneca. A miúda era doida por bonecas. Tinha-as aos montes. E quando resolvia fazer os seus lanches, consegui pôr-me fora de mim, pois massacrava-me para fazer parte dos convidados. Era mesmo uma peste, “melgava-me” o tempo todo. Ho! Ho! Ho! Desta vez, a gargalhada soou muito perto. Seria um chamamento especial para mim? Disse à mãe que ia à casa de banho e aproveitei para subir as escadas e ir ao telhado. Lá estava ele- o Pai Natal- mais as suas renas. Fez um grande sorriso na minha direção e perguntou: -Então, Hugo, estava a ver que não me ouvias. Não escreveste na tua cartinha que querias ajudar o Pai Natal a distribuir as prendas por todas as crianças? Pois, aqui estou eu para te dizer que, amanhã, dia de consoada, te vou buscar à meia-noite. O teu desejo vai realizar-se. Fui ter com a minha mãe, ainda incrédulo. Tudo aquilo teria acontecido de verdade? No dia seguinte, já no trenó a ajudar o Pai Natal, tive a certeza. Que aventura! E a Laura, efetivamente, recebeu não uma, mas três bonecas: da mãe, da tia e da avó Georgina. | ||
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