Recriação Histórica da Junta de Salvação Nacional | |||||||||||||
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2014/07/31 | 892 leram | 0 comentários | 246 gostam | ||||||||||||
A 24 de abril, a disciplina de História realizou no polivalente, nos intervalos das 9.45h e das 14.50h, a recriação histórica da Junta de Salvação Nacional, que envolveu alunos do 9ºA, B, E, G, os quais efetuaram uma leitura encenada daquele momento. | |||||||||||||
Esta junta era composta por um grupo de militares designados para apoiar o I Governo Provisório, após o golpe de estado que derrubou o regime fascista, no dia 25 de abril de 1974. Esta Junta esteve em funcionamento entre 1974 e 1975, após o comunicado do presidente António de Spínola à 01:30 do dia 26 de Abril. Constituíam-no sete oficiais superiores e generais dos três ramos das Forças Armadas: António de Spínola, Francisco da Costa Gomes e Silvério Marques, do Exército; Pinheiro de Azevedo e Rosa Coutinho, da Armada; Galvão de Melo e Diogo Neto, da Força Aérea. A sua missão seria a de implementar o Programa do MFA, que naquela mesma data era publicamente anunciado, e que se poderia sintetizar na conquista de três Ds: Desenvolvimento, Democratização e Descolonização. A sessão foi apresentando alguns momentos históricos: comunicado do MFA com as razões da suas existência a 25 de abril de 74, a proclamação lida ao país por Spínola a 26 de abril, o comunicado da junta permitindo o regresso dos exilados políticos a 31 de abril, a advertência ao país a 3 de maio para acalmar os ânimos das mentes mais agitadas e impedir que cometessem atos de insubordinação e interferissem na confiança que o país depositara no movimento, pois corria-se o perigo de se poder incorrer num sistema totalitário que o país queria definitivamente abatido e, finalmente, a ameaça da junta de tomada de medidas punitivas, difundida a 4 de agosto, contra alguns focos de movimentos políticos extremistas que visavam desacreditar as Forças Armadas e minar as Instituições políticas, com o objetivo de impedirem o desenvolvimento do processo de democratização da vida política do país. A Junta de Salvação Nacional foi extinta, no dia 11 de março de 1975, sendo substituída pelo Conselho da Revolução, que assumiu todas as funções e poderes do órgão extinto. No fim da recriação, os alunos distribuíram cravos brancos e vermelhos por quantos tinham assistido- alunos, professores e funcionários. | |||||||||||||
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