Projeto ARQUIVOS no CCVF | ||||||||||||||||||||
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2013/07/04 | 853 leram | 0 comentários | 232 gostam | |||||||||||||||||||
As turmas 8ºB e 9ºA, juntamente com os professores de Educação Visual, José Augusto Morais e Artur Isac, participaram no Projeto "ARQUIVOS", na modalidade de oficina. | ||||||||||||||||||||
Este projeto, ainda no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura, promovida pelo Centro Cultural Vila Flor, decorreu ao longo dos 2º e 3º períodos Estes ARQUIVOS foram oficinas de pesquisa com várias sessões que tocaram duas linhas: uma mais ligada às experiências do quotidiano e à possibilidade da sua reescrita através de práticas experimentais, outra mais ligada à própria experiência artística enquanto acontecimento subjetivo, único e difícil de sujeitar a catalogações. Porque o projeto representava um desafio maior, foram convidados mais cinco artistas e uma investigadora para desenvolver uma pesquisa com estes alunos, sobre a memória e o modo de a construir. Amélia Polónia e Vera Santos, João Girão, João Martins, Manuela Ferreira e Rafaela Salvador foram esses arquivistas-exploradores. Os alunos do 9ºA, sob a supervisão do Professor José Augusto Morais, participaram ativamente no ARQUIVO “Desenhos desmedidos” orientado por João Girão. Tomando o desenho como objeto e a literatura como lugar, neste arquivo partimos da memória vivida por cada elemento do grupo numa experiência direta com determinadas obras artísticas, apresentadas pela Guimarães 2012, para ensaiar a construção de mapas do desejo de uma memória em devir. Como desenhar uma sensação? Onde mapear múltiplas impressões? Quantas linhas para articular aquela intuição? Aportando tempos e intenções à voragem dos dias, poderemos pensar os limites pulsionais do que não sabemos dizer, nas linhas soltas de memórias futuras. Os alunos do 8ºB, sob a supervisão do Professor Artur Isac, participaram ativamente no ARQUIVO “Audiografias” orientado por João Martins. Que importância têm os sons na construção das nossas memórias? Como representamos e reconhecemos os sítios e as situações - reais e imaginados, banais e extraordinários - usando apenas o som? Será possível? Que imagens e sensações se escondem numa "audiografia"? Fecha os olhos e procura com os ouvidos: aponta a escuta ao espaço à tua volta, às pessoas e às histórias. Aponta a escuta para fora e para dentro. Descobre. Procurámos estabelecer paralelos entre a linguagem fotográfica e videográfica, que tanto protagonismo assume nos exercícios mais ou menos quotidianos de registo e representação da realidade e da ficção, e o som, nas suas diversas capacidades: simultaneamente concreto e abstrato, evocativo, ambíguo, ilustrativo e manipulador. Este Projeto culminou numa exposição pública dos trabalhos desenvolvidos, que esteve patente durante todo o mês de Junho na Plataforma das Artes e da Criatividade (Espaço Livraria), em Guimarães. Para a sua inauguração, no dia 1 de Junho, foram convidados alunos, pais, professores e a direção do Agrupamento, cujo apoio e participação o subdepartamento de Educação Visual agradece. O Professor coordenador do Projeto José Augusto Morais VÊ: | ||||||||||||||||||||
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