Oficina de Escrita Criativa com Margarida Fonseca | ||||||||||||||
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2012/10/30 | 983 leram | 0 comentários | 208 gostam | |||||||||||||
Como ponto alto da comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, Margarida Fonseca Santos dinamizou, a 26 de setembro, uma Oficina de Escrita Criativa, na EB 2,3 de Caldas das Taipas. | ||||||||||||||
A Oficina decorreu em duas sessões: de manhã, numa aula orientada pela formadora na presença de professores com uma turma (5ºF) e, de tarde, na BECRE, com a presença de professores do agrupamento e de outras escolas que responderam ao convite enviado, tendo ambas obedecido ao plano: o que é a escrita criativa? ; exercícios de desbloqueio; exercícios de construção de texto; personagens, momento de viragem e caracterização; ritmo do texto e depuração da linguagem; trabalhar a criatividade – cuidados e potencialidades. O objetivo do curso era precisamente dar a conhecer aos professores como funciona a escrita Criativa (desenvolve a capacidade de criar ideias, imagens, memórias, situações e de as reproduzir, transformando-as num texto), quais as aplicações, vantagens e particularidades. Através dos exercícios pretendia-se que os formandos entendessem a sua filosofia e se sentissem capazes de os pôr em prática e de construir novos exercícios. A oficina agradou a todos, nomeadamente aos alunos que conheciam a coleção “7 irmãos”, da qual Margarida é coautora com Maria João Lopo de Carvalho e que lhe colocaram algumas questões no final da aula. Alguns conselhos sábios: "Não se deve interpretar uma história metafórica após a sua leitura. É importante que se pense sobre ela, que se distraia o consciente para que o inconsciente aceite e analise a metáfora"; "Não há textos fracos, há rascunhos"; "A ortografia não pode ser um entrave para a criatividade ou os alunos nunca mais vão alargar o seu vocabulário (ex: Não vá o dia apetecê-las. em vez de, não vá o diabo tecê-las". Margarida Fonseca Santos foi professora de Pedagogia e de Formação Musical em várias escolas, nomeadamente na Escola Superior de Música de Lisboa. Começou a escrever em 1993. Ganhou o Prémio Nacional do Conto Manuel da Fonseca, o Prémio Revelação em Ficção APE/ IPLB (romance) e o Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes (novela). Escreve regularmente para teatro, para crianças e adultos e dinamiza oficinas de escrita criativa, escrita para teatro e escrita para crianças e jovens. No final da sessão, Margarida concedeu uma entrevista (de 20 minutos) à Oficina de Jornalismo e de Escrita Criativa. “Todos podemos usar a nossa criatividade, é só preciso aprender a ter acesso a essa parte de nós. Alguns apaixonam-se por esta atividade e escolhem ser escritores, jornalistas, guionistas, dramaturgos… Outros decidem que gostam mais de usar a sua criatividade noutras áreas, e assim fazem” diz Margarida Fonseca Santos. | ||||||||||||||
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