Já metendo a colherada | ||
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2012/05/14 | 681 leram | ![]() ![]() | |
Garfos… facas… colheres… não são propriamente tema aliciante para uma crónica Mas, sendo as palavras pau para toda a colher, certamente o esforço será recompensado. | ||
![]() E neste corte e têmpera, acabaram por surgir os talheres de hoje, que a civilização dita “civilizada” utiliza para comer. Ora, se for um bom garfo, até lhes dá uma boa utilização. E neste corta e cose tudo vai bem se não for preciso ir à faca. Aí é que o caldo entorna. E entram os bisturis ao barulho. Contudo, se parecer um espeto, se for magrinho arrisca-se a deixar as pernas para cabo das facas e dos garfos, como se dizia antigamente a quem fosse menos abonado de carnes e pretendesse visitar o concelho. A cutelaria também entrou na gíria dos estudantes com o “espetou-se” significando que o teste ou o exame não correu bem. Não sei se foram as cutelarias que deram a estas gentes o gosto exacerbado pelo corte. E ei-los que cortam na casaca e andam na tesourada a propósito de tudo e de nada, pois nunca estão satisfeitos, manipulam com completo à-vontade o machado da crítica e da má-língua e gostam de esgrimir com as palavras. Cutelaria abaixo e acima, peguemos nos talheres e deliciemo-nos com uns bons rojões à moda do Minho. PJ – Grupo 8ºH (C/prof) | ||
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