Exposição de Hugo Canoilas “Provisoriamente Defini | ||||||||||||||||||||
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2012/02/09 | 2262 leram | 0 comentários | 1260 gostam | |||||||||||||||||||
A 2 de fevereiro, o 8ºI realizou uma visita de estudo ao CCVF, em Guimarães, tendo visitado a exposição de pintura de Hugo Canoilas “Provisoriamente Definitivos ou Definitivamente Provisórios” e realizado uma Oficina de Artes Plásticas. | ||||||||||||||||||||
Os alunos chegaram ao Palácio Vila Flor por volta das 14h20 e de imediato tiveram a oportunidade de apreciar a beleza dos espaços exteriores e tirar algumas fotografias enquanto aguardavam, pacientemente, o início da visita à exposição. Seguidamente, foram conduzidos pela formadora ao espaço da exposição distribuída por três pisos. No piso 0, os alunos encontraram uma grande pintura suspensa, sem princípio nem fim, onde os homens pintados estão prestes a matar-se pelas costas, uns aos outros, num efeito dominó. A história atropela-se, cronologicamente (Newman, Giotto, Mondrian, Durer…), mas sabemos tratar-se de uma história de violência. A violência medida pela história da pintura e que formou o mundo. Neste espaço, os alunos foram convidados a descobrir alguns elementos pictóricos menos evidentes aos olhos dos menos observadores e que resultou numa dinâmica de observação e descoberta que motivou positivamente os alunos. De seguida, a formadora levou os alunos a libertarem os seus sentimentos relativamente à obra exposta, num jogo de questões e respostas em que os alunos participaram ativamente e com muito interesse. No piso -1, os alunos apreciaram “A ilha dos mortos”, pinturas suspensas e distribuídas por todo espaço. Estas obras apresentavam uma característica única, que despertou de imediato a curiosidade dos alunos – a folha de jornal colada na parte de trás. Os alunos ficaram assim a saber que o autor utilizou a folha de jornal para marcar as obras com um acontecimento que marca os dias em que as pintou. No piso 1, os alunos apreciaram duas obras de grandes dimensões, com pinturas informes que jaziam sobre o chão e intituladas “a bomba atómica”. Foram ainda questionados sobre os sentimentos que a obra criava no observador e qual a técnica de pintura utilizada, o que gerou uma interação muito positiva e participativa entre alunos/formadora. Seguidamente, a formadora sugeriu que os alunos, através dos gestos corporais, ilustrassem as palavras que ela ia dizendo. Mais uma vez estes alunos demonstraram grande motivação e alegria na execução das tarefas que lhes eram solicitadas. Por fim, a formadora explicou aos alunos que a visita à exposição servia como ponto de partida para refletirem sobre o que as imagens nos provocavam e que ideias nos assaltavam. A partir destas “ideias/palavras”, iam agora explorar o conceito de “opostos/complementares”, e transformá-las em movimento, cor e forma reinventando imagens em colagens, desenhos e pinturas. Notou-se de imediato nos alunos o entusiasmo e ansiedade em darem largas à imaginação. Os alunos foram encaminhados para a sala onde iriam realizar a oficina de artes plásticas. Neste espaço, os alunos foram convidados a exprimirem as suas emoções, fantasias e ideias, estimulando assim a sua criatividade, a partir de uma palavra relacionada com o sentimento. Nesta atividade, os alunos demonstraram muito entusiasmo, alegria e liberdade de expressão gerando um clima de emoção e prazer, num processo de criação muito contagiante. Toda esta dinâmica resultou em obras fantásticas destes nossos jovens artistas. Após toda esta libertação sentimental e artística, fomos visitar os jardins do Palácio. Finalmente, realizou-se a viagem de regresso à escola onde chegámos por volta das 17h15 minutos. Esta visita foi profícua na medida em que os alunos puderam experimentar o sentimento e emoção através da linguagem artística plástica. Além disso, tomaram consciência da importância dos espaços patrimoniais de Guimarães no contexto de divulgação da arte como parte integrante da formação individual e coletiva. Há a destacar a forma cívica e motivada como os alunos se comportaram ao longo de toda a visita, num clima de agradável convívio entre alunos/alunos e alunos/professores. O professor, José Augusto Morais | ||||||||||||||||||||
Mais Imagens: | ||||||||||||||||||||
Comentários | ||||||||||||||||||||