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| Criatividade à solta- 8ºF | |||
| Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2013/11/12 | 2007 leram |  0 comentários |  1270 gostam | ||
| Na aula da Oficina de Jornalismo e de Escrita Criativa, foram vários os desafios lançados aos alunos do 8ºF para despoletar a criatividade. E ela andou por lá à solta... | |||
 FLOR ABELHA VERNIZ FANTASMA SEMÁFOROS a) No País dos Semáforos, a abelha Maia, a garnde amiga do fantasma Trapalhão, adorava pintar a sua flor preferida com verniz. b) Num lugar muito distante, existia uma abelha, inimiga figadal do fantasma Wiboo, que gostava de cheirar verniz e adorava a sua flor, no jardim dos semáforos. 2º Desta vez, foram adjetivos aleatórios, também só num 1º parágrafo de um conto. RARO VISTOSO CHEIO AVINAGRADOS EXTRAVAGANTE a) Aqueles irmãos, sempre avinagrados, disputavam entre si o diamante muito raro e vistoso, que muitos achavam extravagante, cheio de brilho. b) No extravagante reino dos avinagrandos, as pessoas andavam sempre zangadas, mas todos possuíam algo raro, vistoso e cheio de brilho- uma estrela a brilhar bem, alto no céu. 3º Desta vez, foram verbos e cada qual fez o seu. Houve uma mudança. Havia um limite de palavras. Para 33 palavras.A professora estragou a harmonia e deu as duas últimas formas verbais. COMI SONHEI ARRANJEI... ARRASTÁMO-NOS FUROU a)HUGO -Ontem comiu um Big Mac. A mi nha mãe furou o melaheiro e arranjei dez euros. Arrastámo-nos para o quarto para comer. -A sério!? -Não, foi o que sonhei. b)DAVID Arrastámo-nos para aquele lugar e o João furou a sapatilha. Sempre sonhei comer lá até que arranjei maneira. Foi então que comi as castanhas. c)INÊS Esta noite sonhei com o que comi ao meio-dia. De manhã, arranjei um carro de um amigo e fui a Lisboa. Pelo caminho, o pneu furou. Como não tínhamos outro, arrastámo-nos até lá. d)PROF. Algo furou o meu devaneio. Comi a nuvem onde vogava e arranjei uma outra, onde sonhei com o Fofinho, o meu gato. Depois, arrastámo-nos por montanhas de algodão doce. 4º Para 44 palavras e nomes e adjetivos obrigatórios. CARRO QUADRADO PAPEL ÓDIO CINTILANTE BARULHENTO REAL ESCANGALHADO a) INÊS Peguei num papel escangalhado, meti-me no carro barulhento e fui-me embora. Vi algo cintilante. Era um diamante com forma d quadrado. Parecia tudo tão real, mas era apenas um sonho. Que ódio! b)DAVID -Sabes qual é aquele carro cintilante e barulhento que passa ao lado do Quadrado Doce? -Sim, sinto um ódio tão grande que imagino que é um papel e deixo-o todo escangalhado. Parece uma garça-real sempre a cantar. c)HUGO -Vou comprar um carro quadrado. -Oh! Isso não existe. -Existe. Ele é cintilante e barulhento. -Oh! Só é real no papel. - Nada disso. Real, realzinho! -Vá, xau, agora vou embora a voar. -Que ódio... ele a voar e eu num carro escangalhado. d) PROF. Tentei exprimir o meu ódio no papel e desenhei um quadrado todo escangalhado. Lá fora, para me irritar ainda mais, o carro barulhento do meu vizinho invadia o meu espaço real. O dia que tinha começado tão cintilante estava destinado a acabar mal. | |||
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