“Auto da Barca do Inferno” no Teatro Rivoli | |||
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2013/01/11 | 2252 leram | 1 comentários | 1319 gostam | ||
O 9ºano deslocou-se ao Teatro Rivoli (Porto), no dia 10 de janeiro de 2013, para ver a peça “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, numa encenação de António Feio. | |||
Aproveitando os atuais meios multimédia ao seu dispor, o auto apresentou algumas novidades: uma apresentação feita pelo Gil Vicente (em estátua) que falou aos alunos nas diferenças da época da peça e da atual e que, através do seu filho, apresentou um vídeo em que fazia uma visita guiada aos bastidores do teatro e apresentava os intervenientes no espetáculo que não são visíveis; o sonoplasta, a figurinista, o encenador,… Foi com emoção que se viu o ator, já desaparecido, a falar sobre o seu papel de encenador. Muito original foi a apresentação das personagens, que apareciam vivas e morriam em cena, após o que entravam para a sua intervenção com o diabo e o anjo. De todas as personagens, houve algumas que sobressaíram e foram da preferência do público: o nobre, o frade, a alvoviteira. Gil Vicente apareceu novamente no fim para referir que, se fosse hoje, as personagens seriam diferentes, como: um autarca, um banqueiro, um pirata de informática,… O teatro estava cheio. Estavam seguramente umas oito a dez escolas a assistir. Tudo correu bem e todos se divertiram. Eram 13.45 horas quando se saiu da escola, com chuva, e, pelas 17horas, já se estava em casa, com alguns pinguitos. | |||
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Comentários | |||
Por João Montes (Professor), em 2013/01/11 | |||
Gostei da "investida" de Gil Vicente sobre o público, abrindo os bastidores e mostrando a estrutura cénica do teatro vicentino e, também, da dialética passado/presente através da sociedade da época, com as suas aspirações, vícios e dramas. Como hoje! | |||