Ação de Formação - Relações Interpessoais | ||||||||
Por Maria Teresa Portal Oliveira (Professora), em 2012/12/21 | 805 leram | 0 comentários | 263 gostam | |||||||
No dia vinte de dezembro de dois mil e doze realizou-se a ação de formação sobre Relações Interpessoais apresentada pela Dra. Adelina Paula dirigida ao pessoal não docente deste agrupamento. | ||||||||
A ação teve como finalidade elucidar o pessoal não docente sobre o comportamento a ter para haver uma otimização do relacionamento com a Comunidade Escolar. Sendo assim, a responsável referiu como objetivos desta formação: - 1 - Melhorar a escola enquanto serviço público; 2 - Dotar os assistentes de competências mais adequadas ao nível das relações interpessoais; 3 - Valorizar o papel dos assistentes na construção de uma escola de qualidade; 4 - Incrementar o sentido de integração dos assistentes operacionais, enquanto agentes da Comunidade Educativa; 5 - Contribuir para a imagem da escola perante a Comunidade Escolar; 6 - Conhecer e treinar algumas estratégias. E começou por indicar que as barreiras à comunicação são essencialmente de caráter físico, intelectual, psicológico e de autoconvencimento. Estas têm de ser anteriormente identificadas para que depois possam ser devidamente ultrapassadas, sendo as duas últimas barreiras as mais complicadas, por isso devem ser destruídas. Seguidamente, foram assinalados os elementos de comunicação que têm de ser respeitados para que a informação seja devidamente contextualizada e que sejam facilitadores da comunicação. Nestas atitudes a tomar salientou a empatia, isto é, o de haver necessidade nos colocarmos sempre na pele da pessoa para quem falamos, a capacidade de adaptação, o autocontrolo, uma vez que não podemos dizer tudo o que queremos. É necessário saber separar o profissionalismo do foro pessoal e privado, a tolerância à frustração, uma vez que temos de saber viver com aquilo que não conseguimos obter, também quanto a uma situação que consideramos que não está bem resolvida devemos envidar todos os nossos esforços para que o diferendo possa ser ultrapassado. Por último, falou sobre a força de vontade que tem a ver com a energia e a sociabilidade, quer isto dizer que não temos de ser amigos, mas sim atores abnegados e disciplinados, respeitando as pessoas, os colegas, os professores e os alunos, tudo isto subjacente a uma lógica de profissionalismo. Referiu ainda os estilos de comunicação, sendo eles passivos, agressivos, manipuladores e assertivos, dizendo que todos nós temos um estilo de comunicação próprio, mas advertiu-nos para utilizarmos este último comportamento, o assertivo, uma vez que é caracterizado por respeitar as partes envolvidas, ser confiante, decidido, realista, aquele que chama a outra pessoa à razão e é sensível aos sentimentos dos outros. Quanto ao atendimento, devemos manter uma postura de escuta ativa, centrando-se na mensagem transmitida que engloba a demonstração da empatia para com o interlocutor, o de não formular formas pela negativa, o de evitar o uso de expressões da gíria popular, o de manter uma atitude assertiva face à comunicação e o de reformular e clarificar o pedido do interlocutor, após diagnóstico e aconselhamento inicial. Continuou dizendo que devemos ter uma atitude profissional, assim como uma boa imagem pessoal, boa educação , um tom de voz adequado, um comportamento inatacável, postura e respeito. Lembrou ainda que é importante desenvolver um bom trabalho em equipa, uma responsabilidade individual e coletiva, a motivação, a atitude, a comunicação interpessoal, a negociação, a flexibilidade, a criatividade e a inovação. Por último, disse que tudo isto se consegue com inteligência emocional, ou seja, a arte de saber lidar com os outros. Os Assistentes consideraram esta formação muito importante para um bom desempenho profissional. Assistente Operacional Isilda Fontes | ||||||||
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